O brasileiro Celso Hamer, de 32 anos, acaba de se tornar pai de gêmeos. Além de felizes com os meninos, ele e a esposa deveriam estar preocupados com o trabalho duro e as despesas que os bebês dão nos primeiros meses de vida. Mas o casal mora em um kibutz, comunidade típica de Israel, onde todos os serviços são gratuitos. Eles não pagam berçário, luz, aluguel nem impostos. Tudo é fornecido pela comunidade.
É claro que Celso e a esposa Daniela precisam trabalhar. Mas, os salários deles e de todos os moradores do kibutz - palavra que significa "reunião" - , vão para um caixa comum. Todas as decisões da comunidade são tomadas pela assembléia geral. Os moradores escolhem, de forma democrática, como usar o dinheiro, quais reformas serão feitas, quantos carros serão comprados, ou quanto dinheiro será usado na reforma dos jardins públicos, por exemplo.
Em vez de salário na conta bancária, os moradores recebem uma verba mensal, que varia de acordo com o número de pessoas da família. O valor é usado para as compras pessoais, como roupas e utensílios no mercadinho da vila. Os gastos são deduzidos da conta, o que evita o uso de dinheiro vivo, cheque ou cartão de crédito. "Viver em um lugar assim diminui muito o estresse. Posso dar o melhor de mim no trabalho sem me preocupar com o salário", conta Celso.
Por ali, ninguém tem carro particular. Os automóveis também são coletivos, e quem precisa sair tem que se registrar na lista de uso dos carros. No centro do kibutz há um refeitório de uso comum, que serve café da manhã, almoço e jantar. Tanta convivência, também traz problemas. Algumas pessoas reclamam que trabalham mais do que outras e, às vezes, muita gente fica contrariada com as decisões coletivas. "Mas o pior de tudo são as fofócas. As pessoas comentam muito sobre a vida dos outros", reclama Celso.
O centro econômico do kibutz onde o brasileiro mora é uma fábrica de canos e sistemas de irrigação. Ele é o diretor operacional da empresa, chamada Netafim, que fatura cerca de US$ 800 milhões por ano. Ele cuida de toda a entrega de material para a América do Sul e por isso vem muitas vezes, por ano, para o Brasil, onde aproveita para visitar amigos e parentes. "Isso ajuda a matar a saudade", diz.
O kibutz de Celso é um dos únicos que mantiveram o sistema coletivo de vida. Nos anos 80 existiam mais de 200 fazendas em Israel. Elas eram a base da economia e da colonização do país. Mas a agricultura perdeu importância com a industrialização. Muitos kibutz faliram e tiveram que fazer empréstimos com o governo, adquirindo dívidas impagáveis. "Só restaram os kibutz que abriram fábricas lucrativas. Sem dinheiro é muito difícil ser socialista", conclui Celso.
É claro que Celso e a esposa Daniela precisam trabalhar. Mas, os salários deles e de todos os moradores do kibutz - palavra que significa "reunião" - , vão para um caixa comum. Todas as decisões da comunidade são tomadas pela assembléia geral. Os moradores escolhem, de forma democrática, como usar o dinheiro, quais reformas serão feitas, quantos carros serão comprados, ou quanto dinheiro será usado na reforma dos jardins públicos, por exemplo.
Em vez de salário na conta bancária, os moradores recebem uma verba mensal, que varia de acordo com o número de pessoas da família. O valor é usado para as compras pessoais, como roupas e utensílios no mercadinho da vila. Os gastos são deduzidos da conta, o que evita o uso de dinheiro vivo, cheque ou cartão de crédito. "Viver em um lugar assim diminui muito o estresse. Posso dar o melhor de mim no trabalho sem me preocupar com o salário", conta Celso.
Por ali, ninguém tem carro particular. Os automóveis também são coletivos, e quem precisa sair tem que se registrar na lista de uso dos carros. No centro do kibutz há um refeitório de uso comum, que serve café da manhã, almoço e jantar. Tanta convivência, também traz problemas. Algumas pessoas reclamam que trabalham mais do que outras e, às vezes, muita gente fica contrariada com as decisões coletivas. "Mas o pior de tudo são as fofócas. As pessoas comentam muito sobre a vida dos outros", reclama Celso.
O centro econômico do kibutz onde o brasileiro mora é uma fábrica de canos e sistemas de irrigação. Ele é o diretor operacional da empresa, chamada Netafim, que fatura cerca de US$ 800 milhões por ano. Ele cuida de toda a entrega de material para a América do Sul e por isso vem muitas vezes, por ano, para o Brasil, onde aproveita para visitar amigos e parentes. "Isso ajuda a matar a saudade", diz.
O kibutz de Celso é um dos únicos que mantiveram o sistema coletivo de vida. Nos anos 80 existiam mais de 200 fazendas em Israel. Elas eram a base da economia e da colonização do país. Mas a agricultura perdeu importância com a industrialização. Muitos kibutz faliram e tiveram que fazer empréstimos com o governo, adquirindo dívidas impagáveis. "Só restaram os kibutz que abriram fábricas lucrativas. Sem dinheiro é muito difícil ser socialista", conclui Celso.
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